NO SEGUNDO DIA DA OPERAÇÃO TRANSAMAZÔNICA, ENGENHARIA MILITAR COMEÇA A PALMILHAR A BR-230
Apuí (AM) - Após percorrer a BR-319, entre MANAUS e HUMAITÁ, o comboio da Operação Transamazônica iniciou, em 16 de julho de 2021, a etapa mais importante do seu percurso, em razão da entrada da coluna de marcha na BR-230.
A rodovia Transamazônica, que emprestou sua denominação à operação ora em andamento, foi implantada durante o Governo Militar, entre 1969 e 1974. Ela é imprescindível para a integração da Amazônia ao Nordeste do Brasil.
Os trabalhos em campo dos militares que integram a Operação Transamazônica iniciaram às 08:00h e foram concluídos às 19:45h. Após quase 12h foram percorridos ao redor 400km, entre HUMAITÁ e APUÍ.
A partir do reconhecimento realizado, constata-se que este segmento da Transamazônica ainda é de revestimento primário, contendo 2 balsas: a primeira no rio Madeira e a segunda no rio Aripuanã. Além disso, existem 23 pontes de madeira, que ainda permitem a travessia, mas muitas delas carecem de manutenção. Ademais, foram identificados aproximadamente 126 bueiros.
Em que pese a rodovia ser em revestimento primário, os primeiros 100km e os últimos 200km permitem o trânsito em boas condições. Já o trecho entre esses dois segmentos está bastante irregular, mas permite a circulação com velocidade ao redor de 30 a 40 km/h.
Conforme portaria do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre, os veículos devem obedecer o limite máximo de 23 Ton para transitar entre HUMAITÁ e APUÍ.
Os pontos de apoio no itinerário são escassos, a exceção de Santo Antônio do Matupi.
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