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Comitiva do projeto Formadores de Opinião visita o CMA

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O Comando Militar da Amazônia recebeu a visita do Projeto Formadores de Opinião, que desde 2007, proporciona aos universitários da área de Comunicação a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelo Exército. Na semana de 15 a 19 de maio, foi a vez da Amazônia auxiliar a   aproximação desses estudantes da instituição militar, mostrando o valor estratégico dessa região do País.

Foram ao todo 34 alunos e professores participantes, oriundos de quatro universidades do Distrito Federal (DF): Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Universidade Anhanguera (UA), Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) e Universidade de Brasília (UnB), e ainda uma pesquisadora do Museu Paranaense de Curitiba (PR).

A viagem teve início na segunda-feira quando os universitários embarcaram em Brasília, em uma aeronave da Força Aérea Brasileira, com destino a Manaus. Na cidade, a primeira atividade foi a visita ao Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA). Eles conheceram o trabalho logístico do Exército nos rios amazônicos, e as dificuldades enfrentadas pelas organizações militares nos Pelotões Especiais de Fronteira (PEF). Para chegar em alguns Pelotões, os militares chegam a navegar por mais de 40 dias. O CECMA também forma chefes de embarcações e de lanchas operacionais para patrulhamento.

Na manhã de terça-feira, os alunos assistiram uma palestra do Chefe do Centro de Coordenação de Operações do CMA, General de Brigada Algacir Antonio Polsin, que apresentou as ações do Exército, abordando toda a complexidade que a Região Amazônica impõe e os desafios de defendê-la..

Em seguida, eles conheceram o Colégio Militar de Manaus (CMM), que além do ensino presencial, como de costume, conta com mais de 500 alunos no Sistema de Ensino a Distância (EAD), distribuídos nas Regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil e em outros países. O EAD surgiu da necessidade de proporcionar ensino de qualidade, em locais de difícil acesso.

Os universitários também conheceram o Teatro Amazonas e o Mercado Adolpho Lisboa, símbolos turísticos e culturais de Manaus. Acompanhando uma visita guiada dentro do Teatro, o professor Paulo Duro Moraes, da IESB, afirma que ficou surpreso com o planejamento do Exército, que incluía uma visita cultural e a oportunidade de saber mais sobre a história local. Os alunos puderam ver de perto os cenários dos áureos tempos da borracha.

Na quarta-feira, a comitiva teve o almejado contato com a Floresta Amazônica durante a visita ao Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), o zoológico e a Base de Instrução número 4. Após uma palestra que expunha o CIGS como uma referência internacional, que recebe alunos e visitas dos mais diversos países, os universitários tiveram a oportunidade de experimentar frutas, chás e sucos típicos da região e que são os meios de sobrevivência e alimentação na selva. Conheceram também, o projeto que utiliza Búfalos como meio de transporte de carga na selva e sua adaptação amazônica. Travaram, ainda, contato com o fuzil IA2 5,56 milímetros, de projeto nacional, com direito a realizarem 6 disparos em alvos fixos. Para finalizar o dia retornaram de voadeira, típica embarcação local. Durante o trajeto eles comtemplaram a paisagem do lago do Puraquequara. Ao fim de toda experiência, alguns alunos não conseguiram conter a emoção, como a Izabella Chrisostomo Lima, da Universidade de Brasília. “Eu moro numa selva de pedra, de cinza, quando vejo tudo isso, me sinto muito feliz de estar aqui”, declarou.

Na quinta-feira, os alunos visitaram as instalações do CMA e seguiram para o 4º Centro de Telemática de Área, onde puderam obter mais informações de projetos como o Amazônia Conectada. Na parte da tarde, eles conheceram o 4º  Batalhão de Aviação do Exército e tiveram contato com os helicópteros que o Exército possui e a importância dessas aeronaves na proteção do território amazônico, carente de rodovias.

No último dia, encerrando as atividades, a comitiva retornou para Brasília em um avião da Força Aérea Brasileira e levou na bagagem lembranças, segundo eles, inesquecíveis de um Exército forte e comprometido com a defesa e desenvolvimento da Amazônia.

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