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Só 2,2% recusam inspeção do Exército no Amazonas

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Só 2,2% recusam inspeção do Exército no Amazonas

   

  

A taxa de recusa para as visitas dos militares do Exército no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika é de 2,2%, segundo o coronel Luiz Gustavo Couto Costa Evelyn Soares, chefe da Seção de Comunicação Social do Comando Militar da Amazônia (CMA). "Manaus é a capital do Brasil com o menor índice de recusa da população no que diz respeito ao acesso de nossos militares nas residências", comentou o coronel.

No balanço geral de visitas em domicílios, divulgado pelo Centro de Operações do CMA, os militares empregaram suas ações em 9.266 residências da capital amazonense e só tiveram rejeição em 205 delas, o que corresponde a 2,2% do universo total de casas inspecionadas. São Paulo é a segunda capital com menor índice de rejeição, com 3%.

"Esses números demonstram a credibilidade da nossa instituição e, também, que a população entendeu bem a mensagem e colaborou para que tivéssemos esse resultado",  afirmou o Comandante Militar da Amazônia, General Guilherme Theophilo. Ainda segundo o General, o trabalho conjunto com os agentes de saúde do Estado e os da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) fez toda a diferença.

Todo o efetivo de soldados, dos 25 quartéis do Exército em Manaus, revesou-se durante os 4 (quatro) dias que marcaram esta 3a etapa do movimento nacional de combate ao mosquito, de 15 a 18 de fevereiro. As equipes trabalharam 9h por dia em dois turnos, das 7 30h às 12h durante a manhã e das 13h às 17h pela tarde.

No início das inspeções, no período da manhã do último dia de trabalho dos soldados do Exército (18/02), que se concentraram nos bairros da Alvorada e Nova Esperança, zona oeste da capital, moradores agradeciam a presença dos militares. "Que bom que vocês chegaram, pensei que não fossem passar na minha casa", disse um morador.

Outro morador, que não quis se identificar, percebeu uma movimentação diferente na rua e veio até o portão verificar o que estava acontecendo. Quando viu os agentes de saúde da Semsa e os soldados, o morador abriu o portão e chamou a equipe de inspeção para fazer uma denúncia sobre um terreno abandonado vizinho à sua casa e que, segundo ele, era propício à multiplicação do mosquito. O coordenador da Semsa, Caio José Thaumaturgo, orientou ao morador que ele poderia ter ligado para o "Disque Saúde" (0800 280 8280), caso o dono do terreno se recuasse a permitir a entrada dos soldados do Exército ou dos agentes de saúde. "Não posso ver um foco do mosquito e entrar lá para desmanchar, porque estarei invadindo uma prioridade que não é minha",  disse o morador.

Na sexta-feira (19/02), será agendada uma coletiva de imprensa a ser realizada na sede da Data SUS, polo regional do Ministério da Saúde em Manaus, para anunciar o início da 4a etapa do movimento de combate ao mosquito (Conscientização e Motivação de Estudantes nas Escolas).

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