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Operacionalidade

Representantes do Ministério da Defesa visitam às bases temporárias de Pakilapi e Kayanaú

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Boa Vista (RR) - Demonstrando a importância das ações na Terra Indígena Yanomami (TIY), junto ao Governo Federal, o Vice-Chefe da Vice-Chefia de Operações Conjuntas (VCHOC), General de Divisão MARCELO ARANTES GUEDON, e o Subchefe de Operações do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), Vice-Almirante JOSÉ CLÁUDIO OLIVEIRA MACEDO, ambos do Ministério da Defesa (MD), realizaram uma visita às Bases Temporárias de Pakilapi e Kayanaú no dia 12 de julho.

A fim de verificar a conclusão das obras e a operacionalidade das Bases, localizadas a cerca de 240 km de Boa Vista, os militares e comitiva decolaram da Base Aérea de Boa Vista (BABV) em um helicóptero HM-1 Pantera do Exército Brasileiro (EB). Já no deslocamento, puderam constatar as dificuldades para a logística da construção: região de mata fechada e sem acesso por meios terrestres; rotas fluviais de baixo calado, que não permitem a navegabilidade de grandes embarcações; e a imprevisibilidade da meteorologia, dificultando o transporte aéreo de pessoal e material.

A despeito das dificuldades, as Bases Temporárias foram finalizadas em menos de dois meses e são compostas por módulos habitacionais, áreas de manutenção e armazenamento de suprimentos. A estrutura é equipada para suportar os desafios da vida na selva amazônica, e estão aptas a apoiar, diuturnamente, até 50 agentes para a realização de ações contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais, bem como auxiliar equipes sanitárias a prestar assistência humanitária aos indígenas e comunidades ribeirinhas da região. A construção das bases foi uma solicitação da Casa de Governo de Roraima ao Comando Conjunto da Operação CATRIMANI II, e contou com a utilização de aeronaves e militares das três Forças.

O Gen GUEDON ressaltou a importância da presença do Estado em uma posição tão estratégica e que a instalação deve se concentrar em três pilares: vigilância da floresta, apoio às comunidades locais e combate ao desmatamento ilegal: “O trabalho aqui vai além das operações militares tradicionais. Estamos atuando em colaboração com diversas agências para preservar nossas terras e apoiar os moradores da região”.

A presença dos Oficiais Generais sublinha a complexa interseção entre defesa nacional e proteção ambiental. Com um enfoque tanto na segurança, quanto na sustentabilidade, a visita ofereceu uma visão abrangente das operações militares e de seus impactos na região.

À medida que o Brasil continua a enfrentar os desafios da conservação da Amazônia, a colaboração entre as Forças Armadas, os Órgãos de Segurança Pública e as comunidades locais será crucial para garantir um futuro sustentável para um dos ecossistemas mais importantes do planeta.

COMANDO CONJUNTO CATRIMANI II

A Operação CATRIMANI II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo de Roraima, no emprego, temporário e episódico, de meios na Terra Indígena Yanomami, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais.

 

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