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Operacionalidade

Operação Ágata Fronteira Norte atinge marco histórico

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Desde o início do ano, as Forças Armadas, as agências e os Órgãos de Segurança Pública (OSP), como a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP),a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), trabalham conjuntamente para atender as demandas sanitárias na TIY e para combater os crimes transfronteiriços e ambientais, em Roraima.

No viés humanitário, as Forças Armadas registraram, nesta quinta-feira (06/07), a entrega de 25 mil cestas básicas na TIY. Esse é um marco relevante no que diz respeito às operações de ajuda humanitária, ainda mais por se tratar de uma área remota que demanda um grande esforço logístico.

Somente com o trabalho integrado das Forças Armadas, das agências e dos OSP seria possível alcançar esse resultado. A região da TIY é de difícil acesso devido à vegetação densa, à inexistência de estradas e à dificuldade de navegação (vários trechos dos rios são encachoeirados). Então, o único meio para prover o apoio logístico é o aéreo. No entanto, as pistas de pouso existentes, cuja tutela e manutenção são de responsabilidade da FUNAI, devido ao estado de conservação, comportam apenas aeronaves de pequeno porte e estas tem pouca capacidade de transportar as cargas, face à necessidade enfrentada. Então, o trabalho das Forças Armadas, na preparação e no lançamento das cargas de paraquedas, é vital para prover as cestas básicas aos indígenas.

O 1º Ten Seixas, Comandante do Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Surucucu, disse que: “Desde o início da Operação, o fluxo no PEF está intenso, com aviões lançando cargas, militares embarcando e desembarcando cestas, helicópteros chegando e saindo das Comunidades Indígenas. Todo esse esforço para que nenhum indígena fique sem alimentação”.

É importante ressaltar que, desde fevereiro, militares de todos os lugares do Brasil vieram para Boa Vista-RR e estão sendo empregados para que fosse possível alcançar esse resultado. São homens e mulheres que estão abdicando de suas famílias em prol de prestar a assistência humanitária aos indígenas da TIY.

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