21ª Cia E Cnst atua na Operação Yá-Mirim que visa recuperação da BR-307 em São Gabriel da Cachoeira
O Comando Militar da Amazônia (CMA) - por meio do 2º Grupamento de Engenharia (2º Gpt E) e sua organização militar subordinada, 21ª Companhia de Engenharia de Construção (21ª Cia E Cnst) - conclui neste ano a Operação Yá-Mirim, um marco na manutenção da integração social, credibilidade militar e na proteção ambiental. A operação tem como foco a melhoria das condições de tráfego no trecho de 101,8 quilômetros da BR-307, ligando São Gabriel da Cachoeira-AM ao Distrito de Cucuí-AM, na fronteira com a Venezuela.
Resultado de um convênio entre os Ministérios da Defesa e da Infraestrutura, por meio do Departamento de Engenharia e Construção (DEC) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a operação foi oficializada no Termo de Execução Descentralizada nº 462/18.
O plano de trabalho da Operação Yá-Mirim envolveu uma série de ações realizadas pela 21ª Cia E Cnst, que incluiu a instalação de 18 bueiros de concreto para melhorar o escoamento de água ao longo da rodovia. Foram oito bueiros simples tubulares, seis bueiros duplos e quatro bueiros triplos, todos com estrutura tubular de concreto.
No âmbito ambiental, o Plano de Restauração de Áreas Degradadas (PRAD) foi uma prioridade da operação. Dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina foram realizadas oito ações de recuperação, e fora do parque, três. No total, 26.862 mudas de espécies nativas da região foram plantadas, incluindo açaí, ingá, paliteiro e umari.
O empenho do CMA nessa operação demonstra sua capacidade de atuação em locais de difícil acesso e reforça seu compromisso com a segurança e o desenvolvimento regional. A BR-307 é estratégica, não apenas por facilitar o transporte e a comunicação na região, mas também por sua localização próxima à fronteira com a Venezuela, essencial para a logística e a soberania nacional.
A operação reforça o compromisso do Exército Brasileiro com a preservação ambiental e a melhoria da infraestrutura em áreas remotas, além de garantir melhores condições de tráfego e sustentabilidade na região amazônica.
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