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COESÃO

Em visita ao CMA, cadetes da AMAN vivenciam a realidade operacional da Amazônia Ocidental

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Manaus (AM) - Para destacar as peculiaridades do soldado que serve na Amazônia Ocidental, o Comando Militar da Amazônia recebeu, nesta sexta-feira (13), os Cadetes do 3º ano do Curso de Infantaria da Academia Militar das Agulhas Negras nas dependências do Quartel-General, em Manaus. A visita faz parte do Pedido de Cooperação de Instrução (PCI), que visa auxiliar na formação dos futuros oficiais combatentes de carreira do Exército Brasileiro.

De acordo com o Comandante Militar da Amazônia, General Costa Neves, a visita é fundamental para que os Cadetes compreendam as especificidades da operação em uma região com características tão distintas do restante do Brasil, sobretudo no que diz respeito à logística. “A Amazônia é um ambiente que demanda um tipo de atuação muito particular das Forças Armadas. Não há outra instituição com a capilaridade necessária para operar de maneira eficaz aqui, e isso aumenta significativamente nossa responsabilidade”, destacou o General.

A imersão dos Cadetes incluiu visitas a diversas Organizações Militares da Guarnição de Manaus, como a 3ª Companhia de Forças Especiais, o Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA), o 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel) e o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS). Durante esse período, eles puderam observar de perto as atividades que o CMA desempenha, desde a defesa da pátria até a preservação ambiental, além de ações humanitárias em apoio aos povos originários e às comunidades ribeirinhas.

“A Amazônia é um tema de grande relevância no cenário mundial e é fundamental que os oficiais do Exército conheçam e saibam operar nessa região”, frisou o Comandante. “Além disso, a preservação ambiental é uma responsabilidade que recai sobre nós, por isso, realizamos ações subsidiárias de combate aos ilícitos transfronteiriços e ambientais e operamos mantendo um ambiente preservado, como no caso da Base de Instrução do CIGS onde 98% da área é preservada”.

O General também ressaltou o envolvimento do CMA em operações como a Ágata, voltadas para a proteção das fronteiras e o combate a crimes ambientais; Catrimani II, que age de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal e os ilícitos transfronteiriços. Além da atuação em missões de Ações Cívico-Sociais (ACISO), que no ano passado levou mais de 69 mil atendimentos médicos e assistenciais às populações indígenas e ribeirinhas.

Na AMAN, a formação ética e moral dos Cadetes é uma prioridade, com foco no desenvolvimento de atributos como liderança, disciplina, senso de justiça e patriotismo. O Cadete Maycon Souza expressou sua gratidão pela oportunidade de conhecer de perto as operações do CMA “O CMA nos abriu as portas para entendermos melhor como o Exército atua na defesa e proteção da Amazônia e uma certeza tenho, ao final dessa experiência, sairemos daqui conscientes das complexidades e dos desafios de servir em uma região de grande importância para o país”.

“Servir na Amazônia é desafiador, mas extremamente gratificante”, finalizou o General, estimulando os cadetes na missão de defesa da Pátria e o compromisso com a preservação do território e a proteção dos que aqui vivem.

 

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