Comando Militar da Amazônia realiza encerramento da Competição Internacional de Patrulhas

Nesta sexta-feira (22/11), foi realizado o encerramento da Competição Internacional de Patrulhas (CIPA), promovida pelo Comando Militar da Amazônia, entre os dias 12 e 22 de novembro. A cerimônia aconteceu no Pátio Pioneiros do CIGS, no Centro de Instrução de Guerra na Selva, que sediou a competição.

A prova reuniu 110 militares de cinco países: Brasil, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa e Suriname, que têm em comum as operações militares em ambiente de selva. Divididos em patrulhas de 10 integrantes, lideradas por um oficial, os militares percorreram diversas oficinas em sistema de rodízio, seguidos por dois dias de patrulha através selva.

Os competidores tiveram a oportunidade de realizar o intercâmbio de conhecimentos atinentes ao combate na floresta, além de manter e incrementar as ações de preparo e emprego vocacionadas à defesa da Amazônia.

"Foi uma oportunidade única onde conseguimos por em prática todo o treinamento que passamos e poder competir com outras nações nos deixou ainda mais motivados" destacou o Segundo-tenente Skraba do 1° Batalhão de Infantaria de Selva (1° BIS).

Para o Segundo-sargento Robayo Brayan, do Exército Colombiano, a experiência de participar da CIPA ficará para toda vida. "Vamos levar todo esse treinamento conosco, não foi apenas uma competição, foram dias de aprendizados e creio que todos vão levar para suas Forças lições que servirão em seus países", relatou.

O Comandante Militar da Amazônia ressaltou a importância do evento para a manutenção do relacionamento amistoso com os países que integram a Amazônia Legal. “A Amazônia é um território de todos nós, todos estamos igualmente empenhados na proteção da nossa biodiversidade e no apoio aos povos originários. Sempre contem com o Exército Brasileiro como um parceiro na defesa da Amazônia e da nossa floresta”, declarou o General Costa Neves.

A Competição Internacional de Patrulhas é um marco do compromisso do CMA com a diplomacia militar e com o relacionamento constante com os países que compõem a nossa fronteira.