CMA coopera com Assistência Humanitária no Vale do Javari após a execução do 1º Turno das Eleições
Um dia após o término do primeiro turno das Eleições 2024, as Forças Armadas iniciaram a operação de recolhimento das urnas eletrônicas em áreas remotas do Amazonas e Acre, mas a missão foi além da logística eleitoral. Na Terra Indígena Vale do Javari (TIVJ), no extremo oeste do Amazonas, as tropas levaram auxílio humanitário às comunidades indígenas de São Sebastião, São Luiz, Fruta Pão, Flores e Nuntewa, duramente afetadas pela seca histórica que atinge a região. Helicópteros do 4º Batalhão de Aviação do Exército transportaram medicamentos e imunizantes essenciais, entregando cuidados vitais a essas populações originárias.
A missão não apenas garantiu a integridade do processo eleitoral, mas também simbolizou um gesto de solidariedade com os povos originários da Amazônia. Em um momento crítico, em que o acesso a cuidados médicos é extremamente limitado, a presença das Forças Armadas foi uma resposta direta às necessidades urgentes das comunidades indígenas, reforçando a proteção das tradições culturais e o vínculo com o Estado brasileiro.
Logística desafiadora e mobilização aérea
A operação, que envolveu o uso de helicópteros e o apoio terrestre do Exército Brasileiro, foi parte da Operação de Garantia da Votação e Apuração (GVA), que atuou em 63 municípios da Amazônia Ocidental. A logística complexa exigiu um planejamento cuidadoso para enfrentar as barreiras geográficas impostas pela floresta e pela seca, garantindo o transporte seguro das urnas e a assistência humanitária nas áreas mais remotas.
Missão além do voto
A retirada das urnas eletrônicas em uma das regiões mais desafiadoras do país destacou o papel fundamental das Forças Armadas não apenas na segurança das eleições, mas também no cuidado com as populações mais vulneráveis. Ao levar assistência médica a esses territórios, as tropas brasileiras ampliaram o alcance do Estado, assegurando que serviços básicos, como saúde, chegassem a locais onde a presença governamental é rara. Essa operação reafirma o compromisso das Forças Armadas com a defesa da democracia e com a proteção dos povos da Amazônia, unindo segurança, assistência humanitária e respeito às culturas indígenas em uma única missão.
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