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Boinas Azuis recebem homenagem no CMA

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 Manaus-AM: O Dia Internacional dos Peacekeepers, os “Mantenedores da Paz” da Organização das Nações Unidas (ONU), homenageia Militares que serviram nas operações em regiões de conflito ao redor do mundo.
Na manhã desta segunda-feira (29) o Comando Militar da Amazônia (CMA) realizou uma formatura com a participação de 1.200 militares da Marinha, Exército e Aeronáutica, além do Batalhão de Choque da PM e dos Bombeiros militares, no campo de parada "Coronel Jorge Teixeira.

A formatura foi presidida pelo Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Geraldo Antonio Miotto, que destacou a importância dos “pacificadores”.

“O Brasil ocupa posição de destaque entre as nações em razão de ter um comando de Força de Paz que é importante no Haiti, um comando da Força Naval, lá no Líbano. Isso demonstra o preparo dos miliateres das Forças Armadas”, declarou o General Miotto.

O Major-Brigadeiro do Ar Waldeísio Ferreira Campos e demais autoridades militares e civis também particparam da solenidade.

Os ‘boinas azuis’, como ficaram conhecidos os ex-integrantes das Forças de Paz, ficaram em posição de destaque e desfilaram ao som da canção dos PeaceKeepers. A celebração desta data, relembra o dia 29 de maio de 1948, quando foi enviada a primeira Missão de Paz da Organização das Nações Unidas com o objetivo de monitorar o cessar-fogo, prevenir a escalada de novos conflitos e supervisionar os acordos de paz da guerra árabe-israelense.

O 2° Sargento Lincoln participou de duas missões no Haiti, a primeira em 2008 no auge dos conflitos, e a segunda em 2011, após o grande terremoto.

“A diferença entre o militar brasileiro e os militares de outras nacionalidades é que nós somos humanos, solidários e conquistamos a confiança do povo Haitiano”, comentou.

Participação de militares brasileiros em Missões de Paz da ONU

O Brasil já participou de aproximadamente 50 missões das Nações Unidas, tendo enviado cerca de 50 mil militares ao exterior. Atualmente, mantém tropas nas missões de paz do Haiti e do Líbano, além de militares como integrantes nas missões do Chipre, República Centro-Africana, Guiné-Bissau, Saara Ocidental, Sudão e Sudão do Sul. O Brasil também já assumiu tarefas de coordenação e comando militar de importantes operações, como no Haiti (MINUSTAH/2004) e no Líbano (UNIFIL/2011), que projetou o Brasil no cenário mundial.

No Haiti, cerca de 30 mil militares do Exército brasileiro participaram, ao logo 13 anos da missão de reestabelecimento da paz. Em outubro de 2017, o País vai encerrar as atividades com a certeza do dever cumprido, pois a estabilidade foi alcançada, a segurança reorganizada, as eleições concluída e agora o Haiti pode caminhar sozinho.

No Líbano, o Brasil se destaca pela liderança da única força naval atuando pela ONU no mundo.

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