Ações de Combate ao Garimpo Ilegal prosseguem na Terra Indígena Yanomami

O Comando Operacional Conjunto Catrimani II, responsável pelo combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), deu início a uma nova fase de repressão às atividades ilícitas e crimes ambientais. Desde o dia 8 de agosto, seis Embarcações de Patrulha de Grupo (EPG) foram integradas às operações, ampliando a capacidade operacional e garantindo uma presença mais efetiva em áreas mais remotas.

As patrulhas são realizadas com a utilização de embarcações para grupo, com capacidade para até 12 pessoas, e têm como ponto de partida as bases de Kayanau e Pakilapi, ambas situadas as margens dos rios Mucajaí e Uraricoeira. Com patrulhas frequentes, as operações de repressão combatem o garimpo ilegal e reforçam a presença do Estado na região.

A utilização das embarcações já resultou na apreensão de 3 garimpeiros, 4 acampamentos ilegais localizados e inutilizados, além da apreensão de 3 celulares, 1,4 kg de mercúrio e 5 gramas de ouro. As ações inutilizaram 17 motores, 8 moto-bombas, 9 geradores, 20 barracas, 2 antenas de conexão à internet, 440 litros de óleo diesel, 2 balanças, 2 embarcações, 1500 kg de cassiterita, dentre outros utensílios que eram usados para prolongar a permanência de garimpeiros na região por longos períodos.

Estas ações ressaltam a importância do trabalho conjunto das Forças Armadas, órgãos de segurança pública e demais agências governamentais para a desintrusão de garimpeiros ilegais na TIY, proporcionando maior sustentabilidade ao meio ambiente e contribuindo para a melhoria das condições sanitárias dos povos indígenas na Amazônia.

A Operação CATRIMANI II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo de Roraima, no emprego, temporário e episódico, de meios na Terra Indígena Yanomami, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais.

Fonte: Comando Operacional Conjunto CATRIMANI II.