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operação completam seis meses

 

 

No último domingo (06/08), as Forças Armadas completaram seis meses de atuação na Terra Indígena Yanomami (TIY), em atividades interministeriais coordenadas com diferentes agências e órgãos, que vão desde ações humanitárias, como o envio de quase 30 mil cestas básicas, até a firme repressão ao garimpo ilegal, com a prisão de 131 garimpeiros ilegais, até o momento.

Ao todo, mais de 6 mil horas de voo já foram empregadas, quantidade maior que em dois anos da Operação COVID 19, entre 2020 e 2022. Foram utilizados 63 meios aéreos, terrestres e marítimos, com mais de 1,2 mil militares atuando em regime de prontidão, 24 horas por dia, sete dias por semana.

Um dos exemplos dessa presteza, é o envio de cestas básicas que são entregues às comunidades indígenas Yanomami. Elas são fornecidas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e entregues na Base Aérea de Boa Vista. Após o recebimento, as cestas são preparadas por militares para serem lançadas de paraquedas.

Em cada lançamento, as aeronaves percorrem algumas centenas de quilômetros sobre a Amazônia. Em seguida, são recebidas no solo e estocadas para serem entregues nas comunidades indígenas. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) é a responsável por designar a comunidade que será contemplada com os mantimentos, além de acompanhar e entregar cada cesta disponibilizada. A partir disso, aeronaves da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira apoiam a FUNAI e realizam a entrega das cestas nas mais remotas regiões da terra indígena.

 

Ainda no âmbito da saúde, as Evacuações Aeromédicas (EVAM) realizadas em ação de apoio à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) fizeram a diferença na salvaguarda das vidas indígenas. Ao todo, foram realizados cerca de 200 EVAM, aproximadamente três mil atendimentos médicos, 350 indígenas transportados e mais de 700 toneladas de cargas lançadas.

Com a constituição do Centro de Operações Integradas (COI), os apoios realizados às ações repressivas resultaram, ainda, na apreensão de 743 equipamentos, na recuperação de 40 mil quilos de cassiterita e 1.675 gramas de ouro, além da inutilização de 385 barracas e acampamentos e 131 garimpeiros ilegais detidos. Um impacto financeiro estimado em mais de R$ 44 milhões.

A consequência de todas essas ações é o combate direto à desnutrição e à exploração humana na região, além do enfrentamento à degradação do meio ambiente a longo prazo.

Esses números traduzem seis meses de ações no âmbito das Operações Escudo Yanomami e Ágata Fronteira Norte e refletem o alto grau de dedicação dos militares das Forças Armadas, agências e Órgãos de Segurança Pública. Todo esse trabalho demonstra o compromisso dessas instituições no combate ao garimpo ilegal, proteção das comunidades indígenas e o empenho em preservar os recursos naturais para as futuras gerações.

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